Nos dias 9 e 10 de março, o ISAVIÇOSA anfitriou curso Introdutório de Dragon Dreaming, conduzido pelo professor Felipe Simas do Departamento de Educação da Universidade Federal de Viçosa, que também é facilitador internacional desta metodologia de criação e gestão colaborativa de projetos regenerativos e sustentáveis.
O curso foi realizado em conjunto com a ONG internacional The Nature Conservancy (TNC), envolvendo alguns colaboradores da instituição e convidados de organizações parceiras, dentre elas: ISAVIÇOSA, Instituto Iracambi, Instituto Estadual de Florestas – IEF, Instituto SuperAção, Instituto Socioambiental – ISA e o Departamento de Engenharia Florestal da UFV.
O objetivo foi reunir atores que desenvolvem trabalhos de restauração ecológica na porção mineira de atuação da TNC, para juntos planejarem a estruturação de redes de coleta e distribuição de sementes, que possam suprir as demandas para os projetos de restauração, de forma inclusiva e socialmente correta.
“Na verdade, não queremos estabelecer uma rede única, mas diversas redes de forma que possamos ‘andar menos’ para distribuir sementes”, explicou Leonardo Ivo, coordenador da TNC, na roda de abertura do evento. Ele destaca que “o que puxou esse movimento foi a vontade do grupo de se capacitar na metodologia de organização de ideias e projetos colaborativos que é o Dragon Dreaming”. Leonardo considera que o grupo “ousou” ao realizar a capacitação na prática, ou seja, aprender aplicando e vivenciando a metodologia na criação de um projeto real.
O objetivo do grupo foi organizar ideias e iniciar o planejamento da atuação em rede na questão de produção e coleta de sementes, voltadas a projetos de restauração. O plantio por meio da “Muvuca” de sementes é a principal forma de restauração usada pela TNC, mas também há o plantio de mudas.
Durante os dois dias de imersão no ISAVIÇOSA, os participantes sonharam, planejaram, realizaram e celebraram. Conforme avaliação geral dos participantes, as expectativas para o encontro foram superadas. Como destaca Leonardo Ivo, “tanto pelo método do Dragon Dreaming – que é uma ferramenta muito interessante, excepcional, que abre a cabeça da gente – , quanto pelo interesse e envolvimento dos participantes”.
